data de lançamento:2025-02-20 11:05 tempo visitado:63
Nascida em Tubarão (SC)sr jogo tigre， Eglê Malheiros Miguel marcou a história cultural catarinense. "Como uma das fundadoras do Círculo de Arte Moderna， o Grupo Sul， ela desempenhou um papel fundamental na renovação do ambiente cultural do estado entre 1948 e 1958"， publicou a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)， em nota de pesar.
A instituição destacou que ela foi a primeira mulher a formar-se em direito pela universidade， concluiu mestrado em comunicação e lecionou história no Instituto Estadual de Educação.
"Seu legado é imensurável， refletindo resistência， criatividade e dedicação à literatura e à educação. Deixa marca indelével na cultura brasileira， e sua história inspira todos que a conheceram."
Eglê era filha de Rita Ávila e Odílio Malheiros. Casou-se e dividiu a vida com o jornalista e escritor Salim Miguel (1924-2016)， com quem realizou exposições (que levariam à criação do Museu de Arte Moderna de Florianópolis)， montagens de peças teatrais， roteiro e a coprodução do primeiro filme longa-metragem catarinense ("O Preço da Ilusão"， 1958)， além da revista Sul (1948 a 1957).
Eglê Malheiros Miguel (1928 - 2024)
-
jogo do fortune tiger Regina Dalcastagnè
A atuação no Partido Comunista motivou sua prisão em 1964. Quando libertada， mudou-se para o Rio de Janeiro， onde o casal editou a revista literária Ficção (1976-79)， que marcou época. Eglê traduziu obras em francês， inglês， alemão e espanhol， entre elas "A Coragem do Ser" (Paul Tillich， 1967)， "Knulp" (Herman Hesse， 1971) e "A Mulher Eunuco" (Germaine Greer， 1971).
Como autora de poesia e literatura infanto-juvenil， lançou "Manhã" (1952)， "Desça Menino" (1985)， "Vozes Veladas" (1996) e "Os Meus Fantasmas" (2002). Foi roteirista de dois longa-metragens —"A Cartomante" (1974) e "Fogo Morto" (1976)—， diretora-secretária da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (1979) e chefe do Departamento de Educação e Saúde de Florianópolis.
Jogue Agora com ZA9BET | Apostas e Saques RápidosGanhou o Prêmio Personalidade Cultural， da União Brasileira de Escritores (1994) e a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa， do Conselho de Cultura de SC (1998).
"Mulher inteligentíssima， que participava da vida política， falava várias línguas， conhecia milhares de livros e até aparecia neles. Mas ela era， também， alguém que se divertia com conversas furadas， que cozinhava e ensinava receitas， que amava gatos e era tão elegante quanto eles"， diz a amiga Regina Dalcastagnè.
fortune tigerA biblioteca do casal foi doada à Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina)， hoje reunida no Espaço Eglê Malheiros e Salim Miguel， em Florianópolis. Em 2023， foram lançados o documentário "Eglê" e o Acervo Eglê， com 3.000 itens digitalizados.
O filho Antônio Carlos Miguel recorda que a mãe sempre adorou literatura， teatro e cinema e nunca parou de estudar e se informar. Foi dedicada aos filhos e netos e era constantemente consultada por ser vista como uma "enciclopédia ambulante". "Sua casa vivia aberta a jovens escritores e intelectuais. O casal Eglê e Salim sempre dividiu conhecimentos e contatos， ajudando na carreira de muita gente."
Ofertas especiais todos os dias e bônus de R$1000 e 200 rodadas grátis para novos usuáriosEglê morreu em 17 de dezembro de 2024， aos 96 anossr jogo tigre， de Parkinson. Deixa cinco filhos， oito netos e cinco bisnetos.
Anterior：desenho do tigre Primeiro hospital público de cuidados paliativos do Brasil é inaugurado na Bahia
Próximo：não sobrou nenhum